A Folha de S. Paulo morreu e não sabe
É muito mais comum do que se imagina, algum celerado chegar a redações do jornais e oferecer um "furo", a verdadeira bomba, contra seus desafetos. Como editor, sempre recebi essa tarefa inglória nos jornais em que trabalhei, atender ao celerado e ouvir estrondo de sua bomba, geralmente um traque em chabu, justamente por falta de provas. Creio que há nesses sujeitos alguma psicopatia, a qual pensa ser o jornalista alguém sempre disposto a comprar brigas, tendo como base apenas a irresponsabilidade na convergência de interesses, geralmente criminosos. A mais das vezes, e de forma educada, mandava o psicopata noticioso procurar algum pasquim disposto a se vender por 30 moedas. No seu afã oposicionista, na sua vontade de derrubar o governo, no seu desespero financeiro, no seu temor ao ver no horizonte o próprio e inexorável fim como órgão manipulador da opinião pública, suplantada pelas redes sociais e pelos novos meios de comunicação, a Folha de S. Paulo caiu na conversa de