O solitário e ridículo mundo fantástico da Folha de S. Paulo
José Fernando Nandé Embora não admita, porque a soberba sempre lhe aconselhou, a Folha de S. Paulo (UOL) encontra-se num dilema impensável para um veículo de comunicação supostamente preocupado com a qualidade da notícia, o qual se gabava até há pouco tempo, utilizando-se das ferramentas do malicioso marketing, de praticar um "jornalismo isento e vitaminado". Eis o dilema: continuar sustentando a tese da inocência de Lula et caterva, que vaza água por todos os lados, ou retomar o antigo e seguro barco dos fatos objetivos, ou seja, da notícia factual em si, admitindo um novo governo e a existência de sólidas instituições, inclusive no Judiciário, representado sobremodo por promotores e juízes do MP e tribunais. Ao dar voz a site estrangeiro abastecido por quadrilha de ladrões especializada no roubo dados, guiada por militantes partidários, em que se caracteriza crime contra a Segurança Nacional, a Folha, aos poucos, ficou sozinha lutando contra os moinhos de vento da r