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Mostrando postagens de agosto, 2019

O estúpido como notícia e depois novela na TV

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José Fernando Nandé Dizem que a coisa começou lá com os gregos e ganhou força sobremodo com os romanos: nosso gosto por tudo quanto possa ser considerado dramático. A dureza da realidade nos força, inclusive para alguma saúde mental, a sonhar de olhos abertos. Por herança, além das línguas românticas (Português, Francês, Italiano, etc), ganhamos, em nosso sangue latino, a paixão: esta capacidade de sofrer, que nada mais é do que tocar a vida adiante sem muita lucidez e afastados da razão. Por isso, amamos a tragédia e a comédia. Por isso, endeusamos nossos atores, artistas e perdemos tempo em frente à TV vendo novelas, programas sofríveis de humor e filmes. Porém, nosso pão e circo têm lá suas limitações. O pão sempre foi pouco. No circo eletrônico onírico-virtual, os autores debatem-se para descobrir uma nova fórmula em suas ficções esgotadíssimas em qualidade e criatividade, que determinam a constante queda de audiência dos novelões, repetidos em forma, esquetes e tipo

Toffoli et caterva, os alvos da manifestação do dia 25

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Não é de hoje o descompasso do Supremo Tribunal Federal (STF) com o Brasil. Mas, depois da posse  do novo governo, capitaneado por Bolsonaro, esse descompasso se faz acompanhar por seguidos tropeços provocados pelo andar claudicante de Dias Toffoli, um advogado sem credenciais maiores do que ter sido funcionário do hoje presidiário José Dirceu, portanto sempre sob suspeição e que encarde a cadeira de presidente daquela outrora augusta corte de justiça. Tantas fizeram Toffoli et caterva, que eles estão provocando algo inédito no Brasil e no mundo, uma revolta gigantesca daqueles que não engolem mais seus desmandos e caprichos, inclusive com uma manifestação popular já convocada para o próximo dia 25. Sabemos que outras manifestações já aconteceram, com a revolta da população difusa em várias palavras de ordem. Entretanto, e aí está seu ineditismo, o STF vai ter uma manifestação só para ele, ou seja, para chamar de sua. Exclusivamente sua, que tem não a instituição como alvo, mas